segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mendonça: “O Pacto pela Vida é um fracasso”


Por: Alyson Fonseca

Colaboração: Jornal Folha de Pernambuco (Gilberto Prazeres)



Avaliação foi feita ontem pelo presidente do Democratas, Mendonça Filho
dirigente diz que o quadro no Estado está bem pior.
Pregando a unificação do discurso das oposições com vistas à eleição para governador, o presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, em entrevista, ontem, à CBN, não poupou críticas ao Governo Eduardo Campos (PSB). O dirigente questionou o resultado das ações desenvolvidas pela gestão no combate à violência e, principalmente, o marketing feito com os índices alcançados. “O Pacto pela Vida é um redondo e total fracasso, e isso é atestado pela redução pífia de 1% nos homicídios que é comemorada pelo Governo. Quando me cobram algo do tipo ‘vocês também não fizeram nada’, digo que não foi assim, que encontramos as polícias em estado deplorável, sem armamento, sem viaturas”, afirmou Mendonça. Além da Segurança, o ex-governador apontou a Saúde como outro setor questionável do Governo Eduardo Campos. O democrata disse que as estratégias utilizadas não deram os resultados esperados. “Existe um descompasso flagrante entre o discurso da propaganda oficial do Governo e a realidade dos pernambucanos. Veja o exemplo da Saúde. Dizem que o Governo é bem avaliado nessa área, mas o fato é que a coisa está bem pior e que não se resolve construindo hospitais, mas, antes disso, fazendo com que a rede estadual funcione”, analisou. Sobre as últimas pesquisas de opinião que apresentam uma popularidade alta para o governador Eduardo Campos e indicam uma possível vitória do socialista nas eleições de 2010, Mendonça atribuiu os números alcançados à força do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e lembrou que a gestão encabeçada pela União por Pernambuco também era bem aceita. “O que acontece é que a figura de Lula, reconhecidamente forte em Pernambuco, ajuda um pouco nesse índice, mas o fato é que a aprovação do Governo está muito aquém do que Jarbas e eu alcançamos em nossa gestão, algo em torno de 75% de ótimo e bom”, afirmou. Entretanto, quando o assunto abordado foi o nome do senador Jarbas Vasconcelos como representante da oposição no próximo pleito, o democrata voltou a dizer que ainda não é a hora de se discutir isso. “No âmbito do Democratas, temos uma prioridade que é a reeleição do senador Marco Maciel. Com relação ao Governo ainda é cedo. Claro que Jarbas Vasconcelos é um nome fortíssimo e que agrega a oposição, mas muita coisa pode acontecer até lá. O momento é de unificar as propostas e o discurso”, concluiu Mendonça Filho.

Oposição vê faltar uma marca


Por. Alyson Fonseca

Colaboração: Jornal do Commercio


Os atropelos registrados nos primeiros 100 dias do governo João da Costa foram um prato cheio para a bancada de oposição ao prefeito na Câmara do Recife. Na avaliação da líder da oposição, Priscila Krause (Democratas), o período foi marcado pela falta de sintonia dos gestores, inabilidade do prefeito e, sobretudo, pela inexistência de uma marca própria. “O que o prefeito falou que faria qualquer um que fosse eleito poderia fazer, pois era o andamento de processos. Não há nada efetivamente criado e terminado já na gestão dele”, ataca Priscila, que nomeou o período de “sem dias” para insinuar a falta de ações. Medidas como o início de licitações, citadas no plano de cem dias anunciado pelo prefeito no dia 16 de janeiro, são criticadas pela líder da oposição. “Iniciar licitação é algo de rotina de administração”, provoca, lembrando que João da Costa era secretário de Planejamento Participativo nas duas gestões João Paulo. “O Parque Dona Lindu continua parado sem explicação, porque o dinheiro está todo empenhado”, acrescenta o vereador Daniel Coelho (PV). Presidente da Câmara Municipal, Múcio Magalhães (PT) rebate as críticas. “O governo está trabalhando muito e está procurando fazer coisas novas. O trocadilho ‘sem dias’ não corresponde à realidade”, disse Múcio, ex-secretário de Governo na gestão passagda e integrante do núcleo duro de João Paulo. O petista aproveitou para enfatizar que a marca da continuidade é negativa. “João da Costa está dando prosseguimento a programas fundamentais. Mas há também ações novas, como o Programa Primeira Escola, que prevê 40 centros municipais de educação”.

Morreu o Deputado Federal pernambucano Carlos Wilson


Por: Alyson Fonseca

Colaboração: Folha de São Paulo



Morreu por volta das 22h deste sábado (11) em Recife o deputado federal Carlos Wilson (PT-PE). Ele estava internado há cerca de um mês em tratamento contra o câncer.
De acordo com o hospital Santa Joana, onde Wilson estava internado, o câncer do deputado, que começou nos rins, já estava em estado avançado e havia atingido outros órgãos.
Deputado Carlos Wilson (PT-PE) morreu aos 59 anos em Recife
Em fevereiro, durante a votação para escolher o novo presidente da Câmara, Wilson sentiu-se mal e deixou o plenário antes do fim da votação.
Advogado, Wilson foi da Arena na década de 70 e estava em sua quarta legislatura como deputado federal. Antes de chegar ao PT em 2003, passou por PMDB (1980 a 1992), PSDB (1993 a 1999) e PTB (1999 a 2002).
Foi vice-governador de Pernambuco entre 1987 e 1990 e chegou a assumir o governo entre 1990 e 1991. Também foi senador por seu Estado de 1995 a 2003.
Durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi presidente da Infraero, cargo que ocupou até 2006.
Entre suas proposições na Câmara, é autor da proposta de emenda constitucional que prevê suspensão do mandato para quem responde a processo por ferir o decoro parlamentar.
Segundo o hospital, o velório do deputado acontece no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo Estadual. O enterro está marcado para às 16h, no cemitério Morada da Paz.