segunda-feira, 13 de abril de 2009

Oposição vê faltar uma marca


Por. Alyson Fonseca

Colaboração: Jornal do Commercio


Os atropelos registrados nos primeiros 100 dias do governo João da Costa foram um prato cheio para a bancada de oposição ao prefeito na Câmara do Recife. Na avaliação da líder da oposição, Priscila Krause (Democratas), o período foi marcado pela falta de sintonia dos gestores, inabilidade do prefeito e, sobretudo, pela inexistência de uma marca própria. “O que o prefeito falou que faria qualquer um que fosse eleito poderia fazer, pois era o andamento de processos. Não há nada efetivamente criado e terminado já na gestão dele”, ataca Priscila, que nomeou o período de “sem dias” para insinuar a falta de ações. Medidas como o início de licitações, citadas no plano de cem dias anunciado pelo prefeito no dia 16 de janeiro, são criticadas pela líder da oposição. “Iniciar licitação é algo de rotina de administração”, provoca, lembrando que João da Costa era secretário de Planejamento Participativo nas duas gestões João Paulo. “O Parque Dona Lindu continua parado sem explicação, porque o dinheiro está todo empenhado”, acrescenta o vereador Daniel Coelho (PV). Presidente da Câmara Municipal, Múcio Magalhães (PT) rebate as críticas. “O governo está trabalhando muito e está procurando fazer coisas novas. O trocadilho ‘sem dias’ não corresponde à realidade”, disse Múcio, ex-secretário de Governo na gestão passagda e integrante do núcleo duro de João Paulo. O petista aproveitou para enfatizar que a marca da continuidade é negativa. “João da Costa está dando prosseguimento a programas fundamentais. Mas há também ações novas, como o Programa Primeira Escola, que prevê 40 centros municipais de educação”.

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